(Brasil, 2012)
Direção: Marcos Bernstein
Elenco: João Guilherme Ávila e José de Abreu
Sinopse: José Mauro de Vasconcelos (Caco Ciocler), agora um autor publicado, relembra sua infância no interior de Minas Gerais, quando era conhecido como Zezé (João Guilherme Ávila), um menino pobre que morava com sua mãe, irmãos e o pai alcoólatra, de quem sempre apanhava. Com dificuldades financeiras, a família se muda para uma nova casa e Zezé encontra um refúgio: um pé de laranjeira onde ele descansa para escrever suas histórias. Mesmo com os sofrimentos de sua rotina, o moleque não perde o jeito para compartilhar seu mundo de fantasias. Além disso, o que começa como inimizade entre ele e o durão Portuga (José de Abreu), acaba ganhando as cores de uma emocionante amizade.
Filmado no ano de 1970, o filme é o mais fidedigno à obra homônima e autobiográfica de José Mauro de Vasconcelos, escrito em 1968. Conta a história de um menino muito pobre do bairro de Bangu, no Rio de Janeiro, e sua amizade com um homem mais velho, o Portuga. O filme foi dirigido por Aurélio Teixeira, que interpreta o Portuga.
Meu pé de laranja lima (ISBN 8506042062) é um romance juvenil, escrito por José Mauro de Vasconcellos e publicado em 1968.
Foi traduzido para 32 línguas e publicado em 19 países.[2] Foi adotado em escolas e, posteriormente, adaptado para o cinema, televisão e teatro. Em 2003, Meu pé de laranja lima foi publicado na Coréia, em forma de quadrinhos, numa bem cuidada edição com 224 páginas ilustradas.
Em 2009, no seu 27º encontro, a Reinações (confraria da leitura de textos infanto-juvenis) debateu o livro Meu pé de laranja lima, destacando a ternura presente no livro e o espaço mágico em que a árvore acaba se revelando não apenas um amigo de Zezé, mas uma espécie de refúgio para o tanto de sofrimento que a vida lhe impôs. Os encontros ocorreram em Caxias do Sul.
Zezé era um rapazinho muito interessado pela vida, adorava saber e aprender coisas novas, novas palavras, palavras difíceis que o seu tio Edmundo lhe ensinava. Contudo, passava a vida a fazer traquinagens pela rua, a pregar peças aos outros e muitas vezes acabava por ser castigado e repreendido pelos pais ou pelos irmãos, que passavam a vida a dizer que era um mau menino, sempre a fazer maldades. Todos estes fatores e o fato de não passar muito tempo com a mãe, visto que esta trabalhava muito, faziam com que Zezé, muitas vezes, não encontrasse na família o carinho e a ternura que qualquer criança precisa. Somente de sua irmã Glória, que ele carinhosamente chama de " Godóia ".
Ao mudarem de casa, Zezé encontra no seu quintal da sua nova moradia um pequeno pé de laranja lima, inicialmente a idéia de ter uma árvore tão pequena não lhe agrada muito, mas à medida que este vai convivendo com a pequena árvore e ao desabafar com esta, repara que ela fala e que é capaz de conversar consigo, tornando-se assim o seu grande amigo e confidente, aquele que lhe dava todo o carinho que Zezé não recebia em casa da sua família.
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