madrugada de domingo para segunda 6 de julho de 2015

SESSÃO DE GALA
2h30 Globo - Cisne Negro
(Black Swan, EUA, 1998)
Direção: Darren Aronofsky
Elenco
: Mila Kunis (Lily), Natalie Portman (Nina Sayers), Winona Ryder (Beth Macintyre), Sebastian Stan, Vincent Cassel (Thomas Leroy), Janet Montgomery, Barbara Hershey (Erica Sayers), Ksenia Solo (Veronica)
Sinopse: O Lago dos Cisnes é um conhecido Ballet em quatro atos baseado na versão francesa de um conto de fadas alemão: Odette é uma garota virgem, pura e doce, presa no corpo de um Cisne Branco por causa de uma maldição. Ela deseja a liberdade, mas apenas o amor verdadeiro pode desfazer o feitiço. Seu desejo é quase atendido na forma de um príncipe, mas antes deles poderem consumar o amor, a devassa irmã gêmea de Odette, Odile (o Cisne Negro), envolve e seduz o príncipe.
Devastada, o Cisne Branco se joga de um penhasco e morre. E, na morte, encontra enfim a liberdade.
Nina Sayers (Natalie Porman) é uma bailarina disciplinada e perfeccionista. Quando o diretor Thomas Leroy (Vincent Cassel) está selecionando o elenco de O Lago dos Cisnes, ela é a melhor escolha para interpretar o papel duplo de Odette/Odille.
Além da ter que lidar pela pressão de disputar o posto de nova estrela do Ballet, a recatada Nina terá de lidar com sentimentos controversos em relação a Lily (Mila Kunis), uma bailarina talentosa e um tanto "liberal".
Bastidores: Filme selecionado para a abertura do Festival de Veneza (1 a 11 de setembro de 2010)
- Indicado ao Oscar nas categorias Melhor Filme, Melhor Direção (Darren Aronofsky), Melhor Atriz (Natalie Portman), Melhor Montagem, Melhor Fotografia e Melhor Direção de Arte

Trechos da Crítica de Neusa Barbosa, para o Cineweb "(...)Esta impressionante viagem ao mundo interior de uma jovem bela e neuroticamente frígida, em pânico diante da possibilidade de entrega física e emocional, tem inúmeros pontos de contato com Repulsa ao sexo (1965), de Roman Polanski – em que Catherine Deneuve interpretava a mulher psicoticamente dividida, ilhada em seu apartamento.
Atriz talentosa e dedicada, Natalie Portman supera não poucos obstáculos, inclusive físicos, para interpretar solidamente esta Nina trágica, que desperta piedade e medo quase ao mesmo tempo. A atriz rompe suas fronteiras e sua imagem, não hesitando numa cena de masturbação, nem em outra de sexo lésbico – que, na verdade, são as que menos impressionam. É quando traduz a dualidade extrema desta mulher fraturada que não encontra sua síntese que Natalie exprime o melhor de sua arte. Seu sofrimento transpira humanidade, força, demência, amargura, e a impressionante solidão ao ir até um lugar onde absolutamente ninguém pode segui-la.
Ao seu lado, um competente quarteto de atores contribui decisivamente para o resultado: o francês Vincent Cassel, na pele do diretor da companhia que a pressiona e quer conquistá-la, sem decifrar seu tumulto interior; sua mãe (Barbara Hershey), que procura criar um halo de proteção para sua criatura, que sabe extremamente frágil, mas exagera na dose; sua colega e rival, Lily (Mila Kunis), que funciona como um contraponto da jovem sensual e livre que Nina não sabe ser. E Beth McIntyre (Winona Ryder), a assustadora veterana que a precedeu no papel e enlouquece quando tem de aposentar-se da companhia – prenunciando um sombrio futuro para as bailarinas mais velhas.(...)"

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