SÁBADO 10.09.11

CORUJÃO
3h50 Globo - Lua Negra
(Bad Moon, EUA, 1996)
Direção: Eric Red
Elenco:
Mariel Hemingway,Michael Pare,Mason Gamble, Ken Pogue, Hrothgar Mathews, Johanna Lebovitz
Sinopse: Janet, advogada e mãe solteira, fica feliz quando seu irmão, o fotojornalista Ted, vem viver com ela e seu filho Brett. Ela ignora que Ted retornou de uma desastrosa expedição ao Nepal, onde foi mordido por uma criatura meio humana, que matou sua namorada. Apenas o pastor alemão da família sabe que Ted é, na verdade, o lobisomem responsável pelas violentas mortes que começam a acontecer na cidade, chamando a atenção da policia.
Exibição Anterior: Globo 15.07.09 Corujão
CORUJJÃO II3h45 Globo - Um Craque Animal
(Soccer Dog, EUA, 1998)
Direção: Tony Giglio
Elenco
: James Marshall, Sam Mcmurray, Olivia D'abo, Kyle Gibson, Jeremy Foley, Evan Cohen
Sinopse: Time de futebol juvenil perde seu melhor jogador no início da temporada, mas ganha um inesperado reforço: o cachorro Lincoln. O animal é um craque que poderá decidir o campeonato, porém precisa fugir de um obstinado caçador de cães da prefeitura.
Exibição Anterior: Globo 24.07.08 Sessão da Tarde

CINE RECORD ESPECIAL15h30 Record - Vôo United 93
(United 93, EUA, 2006)
Drama - 90 min.
Direção: Paul Greengrass.
Roteiro de Paul Greengrass. Produzido por Zakaria Alaoui, Tim Bevan, Eric Fellner, Lloyd Levin, Mairi Bett para a Universal Pictures - UIP. Elenco: Khalid Abdalla (Ziad Jarrah, terrorista-piloto), J.J. Johnson (Capitão Jason Dahl, piloto-comandante), Polly Adams (Deborah Welsh, comissária de bordo), Lewis Alsamari (Saeed Al Ghamdi, terrorista), Opal Alladin (Cee Cee Lyles, comissária de bordo), Trish Gates (Sandra Bradshaw, comissária de bordo), Ben Sniley (Gerente do Centro Nacional de Controle de Tráfego Aéreo, em seu primeiro dia no posto), Jamie Harding (Ahmed Al Nami, terrorista), Gary Commock (Primeiro-Oficial Leroy Homer Jr.), Greg Henry (Coronel Bob Marr), Patrick St. Espirit (Major Kevin Nasypany), Nancy McDoniel (Lorraine Bay, comissária de bordo).
Sinopse: Terça-feira, 11 de setembro de 2001. Quatro jovens de origem islâmica saem de um quarto de hotel rumo ao aeroporto de Newark. Seus rostos revelam certa tensão, parecem estar em transe, concentrados.
É uma manhã de céu claro e tempo bom.
Os pilotos e as comissárias de bordo do vôo United 93, com destino para San Francisco, preparam os últimos detalhes para o embarque dos passageiros e a decolagem, checando o combustível, a despensa, e os instrumentos de vôo. Enquanto isso, os passageiros vão chegando e se acomodando na sala de espera após o check-in. Alguns lêem jornal, outros conversam no celular. Ás 7h41 os passageiros começam a embarcar no avião, pelo portão 17. Após uma certa demora, considerada dentro do previsto, ás 8h42 o Vôo United 93 decola com 2 pilotos, 5 comissárias de bordo e 37 passageiros (incluindo os 4 terroristas islâmicos). A previsão é chegar ao destino às 11h.
Enquanto isso, a Sala de Controle de Tráfego Aéreo de Boston detecta algumas mensagens estranhas vindas do American 11, e desconfiam que o avião foi sequestrado. Eles acionam o Centro de Comando de Defesa Aérea que inicialmente não sabem muito bem como lidar com a situação, já que há cerca de 20 anos não acontecia algo parecido. Ás 8h46 a Torre Norte do World Trade Center é vista pegando fogo. Foi atingida por um avião vindo do Oeste. Ás 8h53 o United 175 também deixa de manter contato com o Centro de Controle. Ás 9h03 o United 175 colide contra a Torre Sul do World Trade Center.
O United 93 continua seu vôo tranquilamente, com as comissárias de bordo servindo o café da manhã. Suquinhos, croissants, lanchinhos, geléias, cafezinhos...
No Centro Nacional de Controle do Tráfego Aéreo os técnicos, gerentes, operacionais e militares tentam entrar em acordo sobre a atitude a ser tomada: Enviar caças aéreos? Suspender vôos? Abater aviões com suspeita de sequestro? Somente acompanhar as trajetórias dos aviões?
No United 93 os quatro passageiros islâmicos parecem estar com os nervos à flor da pele. Dois deles parecem estar concentrados em oração, outro está agitado, o quarto entra no banheiro com uma bolsa a tiracolo e ao sair está com algo como uma bomba instalada no corpo e segurando o acionador numa das mãos, ameaçando explodir e mandar tudo pelos ares a qualquer tentativa de reação. São 9h28. Uma das comissárias de bordo e um passageiro são atacados violentamente.
O pânico se instala no avião.
Bastidores: United 93 estreou em São Paulo no dia 01 de setembro de 2006.
Recebeu duas indicações para o Oscar: Melhor Direção (Paul Greengrass) e Melhor Montagem, mas perdeu as duas para Os Infiltrados, de Martin Scorsese.
Exibição Anterior: Record 11.09.08 Super Tela
Notas da Crítica:
9 NOTAS 10Alysson Oliveira, Cineweb: 5/5
Angélica Bito, Cinequanon: 5/5
Contardo Calligaris, Folha Ilustrada: 4/4
Leonardo Heffer, Cinema Com Rapadura: 10/10
Luiz Antonio Giron, Época: 10/10
Miguel Somsen, Premiere: 5/5
Pablo Villaça, Cinema em Cena: 5/5
Rui Pedro Tendinha, Premiere: 5/5
Sérgio D. Branco, Premiere: 5/5
1 NOTA 9,5Marcelo Forlani, Omelete: 9,5/10
5 NOTAS 9Ary Monteiro Jr., Cineplayers: 9/10
Arianne Brogini, Sexy: 9/10
Miguel Barbieri, Veja SP: 9/10
Paulo Roberto Selbach Junior, Baú de Filmes: 9/10
Ricardo Matsumoto, SET: 9/10
1 NOTA 8,75Kleber Mendonça Filho, Cinemascopio: 3,5/4
1 NOTA 8,5Tony Pugliese, Cineplayers: 8,5/10
8 NOTAS 8A. Pascoalinho, Premiere: 4/5
Alex Xavier, Guia do Estadão: 8/10
Eduardo Torelli, revista Set: 8/10
Elie Politi, Cinequanon: 4/5
José V. Mendes, Premiere: 4/5
Renato Marafon, Cinepop: 4/5
Rodrigo Cunha, Cineplayers: 8/10
Vitor Moura, Premiere: 4/5
8 NOTAS 7,5Amir Labaki, Guia da Folha: 3/4
Andy Malafaya, Cineplayers: 7,5/10
Christian Petermann, Guia da Folha: 3/4
Naief Haddad, Guia da Folha: 3/4
Odair Braz Jr., Herói: 7,5/10
Pedro Butcher, Folha Ilustrada: 3/4
Sérgio Rizzo, Guia da Folha: 3/4
Suzana Amaral, Guia da Folha: 3/4
1 NOTA 7Régis Trigo, Cineplayers: 7/10
8 NOTAS 6Alexandre C. dos Santos, Revista Paisà: 3/5
Cid Nader, Revista Paisà: 3/5
Daniel Pilon, Pilog: 6/10
Erico Fuks, Cinequanon: 3/5
Fabio Yamaji, Cinequanon: 3/5
Jbeto, Cine do Beto: 3/5
Paulo Santos Lima, Revista Paisà: 3/5
Rui Brazuna, Premiere: 3/5
1 NOTA 5Luis Carlos Merten, O Estado de São Paulo: 5/10
2 NOTAS 4Francisco Ferreira, Premiere: 2/5
Sérgio Alpendre, Revista Paisà: 2/5
1 NOTA 2,5
Sérgio Dávila, Folha Ilustrada: 1/4
1 NOTA 2João Lopes, Premiere: 1/5

ÍNDICE NC: 7,62 (47)

OPINIÕES DOS CRÍTICOS:
CONTARDO CALLIGARIS, Folha Ilustrada, 07 de setembro de 2006:"(...) De um lado homens quaisquer, com pequenos ou grandes sonhos e amores, viajantes, sem princípios fixos que os orientem, atormentados pela tarefa de decidir, a cada dia e a cada instante, num compromisso, o que é certo e o que é errado. Do outro, homens totalmente dedicados a princípios fixos, ou, talvez, fosse melhor dizer: princípios fixos sem homens.
Os teólogos (muçilmanos, judeus e cristãos) que me perdoem, mas desde a infância, sempre achei que Abraão, disposto a sacrificar o filho Isaac e incapaz de mandar Deus para aquele lugar, era um grande panaca. Claro, na infância, eu devia me identificar com Isaac. Mas não mudei de idéia.
Moral da história: homens ordinários são capazes de uma etupidez extraordinária quando acham que têm idéias extraordinárias. Em compensação, homens ordinários podem se revelar capazes de gestos extraordinários apesar de ter idéias absolutamente ordinárias. (...)"

ISABELA BOSCOV, VEJA, 30 de agosto de 2006:"(...) Se há ocasiões em que o cinema pode servir a um propósito maior, é no caso de filmes como esse. Como ficou claro nos cinco anos que se passaram desde o 11 de Setembro, a mensagem da Al Qaeda não é apenas de destruição - e essa foi a mensagem que as pessoas a bordo do United 93 frustraram. Há algo de tremendamente existencial neste percurso (...): a maneira como ele honra não o heroísmo desses passageiros, mas a complexidade da condição humana, capaz de despedir-se da vida ao mesmo tempo em que planeja furiosamente a sua continuidade. (...)"

PABLO VILLAÇA, Cinema em Cena:(...)"Um dos aspectos mais angustiantes de Vôo United 93, aliás, relaciona-se justamente ao fato de já sabermos tudo o que aconteceu naquele dia, ao passo que os personagens estão apenas descobrindo a dimensão dos ataques – e quando o primeiro avião atinge o World Trade Center, em vez de mostrar a imagem que já conhecemos tão bem, Greengrass faz a inteligente opção de acompanhar o evento a partir da sala de controle de vôo. Assim, quando o ponto representando o vôo 11 da American Airlines desaparece do radar, o controlador responsável não consegue compreender o que aconteceu, enquanto o espectador reconhece imediatamente a implicação daquele sumiço – e isto se revela mais impactante do que seria a mera reprodução da cena que todos temos gravada na mente.(...)"


PAULO SANTOS LIMA, Cinética:"(...)Vôo United 93 escapa de sua própria armadilha: fala sobre um evento sagrado ao imaginário norte-americano utilizando uma matéria-prima absurda (informações pescadas da emoção, verdades relativas, suposições) sem cair na inevitável mitificação. Parte da fabulação para chegar ao que houve de mais verídico na fatídica data: o choque diante do imprevisto. A cena que melhor dá conta disso é aquela onde o chroma key mostra o ataque das torres gêmeas pelo vidro da sala de controle, e os operadores de tráfego arriscando interpretações sobre a cena como se estivessem vendo um filme na tela scope: uma imagem que, em seu primeiro instante, ainda está livre de significados. Não à toa, o longa termina sem respostas, com a mesma tela escura com a qual ele começa. O vôo 93 da United (o fato, não o filme) continua na sua marginalidade, menos significado e mais evidência de que, sem o peso simbólico, espetacular e construtor de imaginário coletivo (como o do WTC desmoronado), nenhuma imagem pode forjar uma verdade mítica."
RODRIGO CARREIRO, Cine Reporter:"(...) Aliás, é louvável o retrato que emerge dos terroristas, humano e nem um pouco maniqueísta. Eles não são sujeitos malvados ou sádicos incontroláveis com sede gratuita de sangue. Não são vilões de Hollywood, mas homens jovens e ingênuos, que também têm dúvidas, medo e hesitação. O painel montado cuidadosamente trata de enfatizar que os terroristas acreditavam, sinceramente, que estava fazendo a coisa certa, dentro do ponto de vista deles.
Uma das seqüências mais geniais ocorre quando os passageiros e os seqüestradores se preparam para um confronto. Paul Greengrass tem a manha de mostrá-los todos rezando o Pai Nosso. Não há heróis ou vilões aqui, mas seres humanos que a situação política internacional pôs em lados diferentes. Para completar, o cineasta evita por completo o melodrama, editando o filme quase sem música (quando há trilha sonora, ela não passa de algumas notas que sublinham momentos-chave da narrativa, como a decolagem do vôo fatal e a explosão do segundo avião no WCT).
Outro grande acerto do cineasta inglês foi se recusar a abraçar qualquer um das teorias sobre o motivo da queda do vôo da United Airlines. Nos EUA, é muito popular a idéia de que os passageiros perceberam a intenção macabra dos terroristas e derrubaram o avião, em um ato heróico de auto-imolação. No resto do mundo, paira a desconfiança de que a aeronave tenha sido derrubada pelo Exército norte-americano para evitar uma tragédia maior. O filme recusa as duas soluções e opta por um final que é tão corajoso quanto perturbador. Está aí um longa-metragem para ser visto, refletido e estudado em aulas de História."


2 comentários:

Anônimo disse...

CARO AMIGO NO DIA 10/09/2011 NÃO PASSOU O FILME QUE VOCÊ POSTOU 'CONTA COMIGO',PASSOU UMA SÉRIE QUE PASSA NA MADRUGADA DA GLOBO.ESTAVA ASSISTINDO NESSE DIA ESPERANDO O FILME PORÉM NÃO PASSOU.VALEU.

Anônimo disse...

CARO AMIGO DEPOIS DA EXIBIÇÃO DO FILME 'LUA NEGRA'NO DIA 10/09/2011
PASSOU O CORUJÃO II COM O FILME 'UM CRAQUE ANIMAL'.ESPERO QUE POSSA TER AJUDADO,POIS ADORO SEU BLOG E FICO SABENDO DOS FILMES DA PROGRAMAÇÃO.VALEU!