A Grande Família - O Filme


(Brasil, 2007)
Comédia
Direção: Maurício Farias
Roteiro de Cláudio Paiva e Guel Arraes. Elenco: Andréa Beltrão (Marilda), Guta Stresser (Bebel), Lúcio Mauro Filho (Tuco), Marco Nanini (Lineu), Marcos Oliveira (Beiçola/Etelvina), Marieta Severo (Nenê), Paulo Betti (Carlinhos), Pedro Cardoso (Agostinho) , Dira Paes (Marina), Tonico Pereira (Mendonça), Wagner Santisteban (Lineu - jovem), Keli Freitas (Nenê - jovem), Celso Bernini (Carlinhos - jovem)
Sinopse: Nos anos 50, os jovens Lineu e Carlinhos iam para um baile num salão de dança atraídos pela presença no local da pretendente de ambos, a bela Nenê, que aguardava ansiosa pela chegada de seu par. Acontece que Lineu e Carlinhos foram barrados na portaria do salão: Lineu tinha o convite mas não sabia que era obrigatório ir de paletó e Carlinhos foi de paletó mas esqueceu o convite. Assim, os dois acabaram entrando num acordo e decidiram na sorte quem iria entrar no baile. Lineu ganhou a disputa de palitinhos e assim acabou entrando no baile com o paletó de Carlinhos e dançando com Nenê.
40 anos e muitos outros bailes se passaram.
Nenê ainda guarda o vestido cor-de-rosa "da sorte" que usou naquela noite. Com algumas "reforminhas", ainda pretendia usá-lo na comemoração do quadragésimo baile que ela e Lineu iriam juntos, agora como casados e pais de dois jovens, Tuco e Maria Isabel, a Bebel.
Sob o sol escaldante que fazia no cemitério durante o enterro de um colega de repartição chamado Pacheco, Lineu se sente mal e seguindo recomendação de Mendonça ("O Pachequinho começou assim...") vai ao médico, de onde sai com um envelope lacrado que contém o diagnóstico de uma mancha no pulmão detectada numa tomografia. Lineu prefere não ler o conteúdo do envelope para não ficar sabendo da provável notícia de que seus dias estão contados, mas fica deprimido ao pensar que ainda teria tantas coisas para fazer antes de morrer, como transformar seu filho Tuco (que passa o dia dormindo) e seu genro Agostinho (que passa o dia jogando sinuca no bar do Beiçola) em homens responsáveis e garantir um futuro seguro para sua esposa.
Enquanto isso, Nenê e sua amiga vão fazer compras no supermercado e lá Nenê reencontra Carlinhos, seu ex-pretendente de 40 anos atrás que teria perdido a chance de dançar com ela naquele decisivo baile por causa de uma disputa de palitinhos com Lineu. Carlinhos agora é gerente de supermercado, e logo desperta o interesse de Marilda. Para comemorar o reencontro, Nenê convida Carlinhos para jantar em sua casa.
É neste jantar que Bebel daria a notícia para a família que Agostinho fez um tratamento e agora "não é mais oco", ou seja, o casal já pode ter filhos.
A possibilidade de ser avô não anima em nada Lineu, que pressionado pela idéia fixa de que está para morrer questiona como Agostinho pretende sustentar um possível filho sem ter um trabalho registrado em carteira, chama Tuco de vagabundo e sugere que o filho vá pedir esmola na rua e decide não ir mais ao quadragésimo baile com Nenê.
A situação só se complica um pouco mais quando Mendonça tenta animar Lineu escrevendo uns bilhetinhos para ele fazendo-se passar por Marina, a nova funcionária da Repartição.
Notas da Crítica:
Celso Sabadin, Cineclick: 7/10
Alfredo Sternheim, SET: 6,5/10

Christian Petermann, Guia da Folha: 6,5/10
Miguel Barbieri, Veja SP: 6,5/10
Odair Braz Jr., Herói: 6,5/10
Rodrigo Carreiro, Cine Reporter: 3/5

Sérgio Rizzo, Folha de São Paulo: 6/10

Alex Xavier, Guia do Estadão: 5/10
Alysson Oliveira, Cineweb: 2/5
Carlos Dunham, Sobrecarga: 2/5
Érico Fuks, Cinequanon: 2/5
Fábio Yamaji, Cinequanon: 2/5

Ludmila Azevedo, Jornal da Tarde: 4/10
Pablo Miyazawa, Rolling Stone: 4/10
Pablo Villaça, Cinema em Cena: 2/5
Raphael Santos, Cinema com Rapadura: 4/10
Rogério Ferrara, Cinequanon: 2/5

Luiz Z. Oricchio, O Estado de São Paulo: 3/1
JBeto, Cine do Beto: 1/5


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