(Brasil, 2010)
Direção: Laís Bodansky
Elenco: Denise Fraga , Paulo Vilhena , Caio Blat , Francisco Miguez , Gabriela Rocha, Fiuk, Zé Carlos Machado, Gabriel Illanes
Sinopse: Hermano, o Mano (Francisco Miguez) é um garoto de 15 anos, irmão caçula de Pedro (Fiuk). Os dois têm uma vida tranquila, estudando no mesmo colégio e curtindo as aventuras da adolescência com os colegas. Pedro tem um blog, o Girassóis no Escuro dedicado a poesia e a literatura de modo geral.
Mano e Pedro ficam abalados ao saber que o casamento de seus pais (Denise Fraga e Zé Carlos Machado), ambos professores, está com os minutos contados.
Mano divide as dores com os amigos na escola, como Deco (Gabriel Illanes) e especialmente Carol (Gabriela Rocha). Carol, que é sua confidente, está apaixonada pelo professor de Física, Artur (Caio Blat).
Apaixonado por Valéria, que ele considera a garota mais bonita da escola, Mano sonha em poder atrair sua atenção. Pensa em fazer isso pela música. Assim, aprende violão com um professor, Marcelo (Paulo Vilhena), mas insiste para que este o deixe tocar guitarra, que é o seu projeto.
As "notícias da escola" são documentadas no blog da Dri Novaes, uma blogueira que faz coberturas de festas de debutantes, eleições do Grêmio e fofocas e babados em geral, com ênfase para as pautas deste último item, que em geral surgem no mural do pátio central.
A tensão aumenta quando começam a circular pela "rede" fotos íntimas da garota dos sonhos de Mano. Pouco depois, ele próprio e o irmão, em crise de relacionamento com a namorada, são submetidos a outro tipo de constrangimento quando começam a circular boatos sobre a sexualidade de seu pai. Neste ponto, o filme abre espaço para uma visão bem honesta do preconceito, sem procurar dar lições.
Baseado na série de livros "Mano", de Gilberto Dimenstein e Heloísa Prieto.
Bastidores: Vencedor de oito prêmios no Cine-PE, o Festival de Recife: melhor filme, direção (Laís Bodanzky), ator (Francisco Miguez), roteiro (Luiz Bolognesi), fotografia (Mauro Pinheiro Jr.), direção de arte (Cássio Amarante), edição de som (Alessandro Laroca) e o prêmio da crítica.
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